terça-feira, 30 de junho de 2009

Real ou ideal?



"Não se pode ensinar alguma coisa a alguém, pode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmo." (Galileu Galilei)



Quando falamos isso, na verdade, detestamos a natureza humana, com suas imperfeições e dificuldades. Detestamos a nossa própria inferioridade, ao nos compararmos com um modelo ideal de como deveríamos ser.


Vocês sabem por que o mar é tão grande, tão imenso, tão poderoso, portador de tanta água? Não? É porque ele teve a humildade de se colocar alguns centímetros abaixo de todos os rios do mundo!


O texto abaixo é de Juliana Caldeira Rangel - Orientadora sexual.


Por que sempre agimos assim?

Por que temos a mania de achar que os outros devem pensar da mesma forma que nós? É complicado conviver com o real, o ideal que é legal. Um grande engano! Se pararmos para pensar... o real é mais interessante, pois isso nos torna diferentes e imprevisíveis, isso nos torna únicos. Mas em termos de relacionamentos, é bem diferente. Há pessoas que enquanto não decidem o que querem, outras vão logo atrás , não ficam esperando sentadas. Isso muitas vezes frustra a quem toma as decisões, porque você age de uma forma e gostaria que a outra pessoa agisse do mesmo jeito.... olha que loucura! E quando isso não acontece, você pira e estressa , e quer logo brigar, chutar o balde, mandar tudo pro pau, e então você começa a pensar:"_Que loucura!", e logo em seguida:"_Vamos deixar disso que é melhor?". Pois é... não devemos nunca , mas nunca mesmo, querer que o(a) outro(a) seja o que gostaríamos que fosse. A famosa "decepção"...há! Isso... é ilusão! Nunca devemos esperar um tipo de comportamento do(a) outro(a) em relação a nada, ou como gostaríamos que à forma de agir fosse igual à nossa, não seria realmente previsível? Chato e sem graça? E o interessante é que ninguém conhece ninguém. Eu posso até idealizar, isso não é proibido. Mas querer transformar o outro para o meu prazer e minha comodidade, aaaaaahhhhhhhhhhh... isso! Absolutamente NÃO! Acredito que ... muitas vezes estas difrenças acabam partindo para a traição, devido ao descontentamento, a falta de paciência para se descobrir o(a) outro(a), achar que é demais para estar esperando pelo(a) outro(a). Façamos o seguinte... seja você. Não tenha medo de dizer o que pensa, não se preocupe demais com sua aparência , não tem problema de vez em quando estar de cara lavada , ninguém vai morrer por causa disso. Se não gosta de determinada coisa, então fale! O pior que pode acontecer é da outra pessoa saber que você não gosta. Brinque, ria, seja bobo(a) de vez em quando. Descubra-se... descubram-se. E quem sabe, depois de tudo isso, a sua cara metade sempre esteve do seu lado e você nunca percebeu?
Que mal pode haver nisso?
Milagres acontecem. E como acontecem!
E você? Está disposto(a) a fazer descobertas?
Que tal começar por aí?

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